quinta-feira, 31 de janeiro de 2013




Pastor Marcos Feliciano fala que sobre o continente Africano paira a maldição de Noé, por isso a África sofre de aids,fome ,miséria,guerras etc.

Ose Dudu - Sabão Preto Africano



Por volta do início do século XVI (1501), navegadores ibéros, senhores dos 7 mares, passaram a designar toda a Costa Atlântica africana e seu interior imediato como COSTA e o que dali procedesse como DA COSTA. Segundo relatos da época, de Cronistas e Viajantes portugueses, o SABÃO DA COSTA era importado pelo Brasil desde pouco depois de 1620. Era o preferido dos escravos e libertos. Ele era oriundo de uma área entre Gana e Camarões, e principalmente da Nigéria, da República do Benim e do Togo. Há praticamente 400 anos, garantem relatos de Cronistas e Viajantes da época.

Porque SABÃO DA COSTA ?

Porque é antigo. A palavra SABONETE é incorporada ao português somente na virada para o século 19 quando no Brasil “tudo” era "francês" e o "SAVONETE" dos franceses é aportuguesado. Antes disso era SABÃO mesmo. Mesmo os franceses continuam dizendo SAVON, os espanhóis dizem JABÓN (RABÓN) e os ingleses SOAP (SÔLP) e, portanto não deveria haver esse tipo de 'distinção'.

O SABÃO DA COSTA mantém o nome SABÃO por uma questão de tradição.

O SABÃO DA COSTA é um sabão sólido, de cor pardo-escuro tendendo a preta,
feito com ervas medicinais, e além de ser usado prá descarrego promove uma profunda limpeza corporal sempre que usado normalmente durante o banho, combate a caspa, cravos, espinhas, manchas escuras, coceiras e fungos do couro cabeludo além de controlar o mau cheiro produzido pelo suor.

Ose dudu é o nome dado pelos africanos ao sabão da costa.

Ao contrário dos sabões comerciais, que são feitos de produtos químicos sintéticos, o ose dudu é muito hidratante para a pele.
A receita básica é secular, das antigas tradições, tendo sido transmitida ao longo de gerações.
É feito de forma artesanal, não sendo encontrado em farmácias, somente em lojas específicas de produtos africanos, normalmente na forma bruta.
O Sabão preto é conhecido na África Ocidental por vários nomes, mas o mais comum é Ose Dudu, que é derivado do Anago ou línguas yorubá da Nigéria, Benin e Togo. Significando, literalmente, sabão (ose) Preto (Dudu).
Embora conhecido como “negro”, o sabão preto Africano varia de um marrom claro ao preto profundo, dependendo dos ingredientes e modo de preparação.
As cascas, folhas e vagens do cacau também são utilizadas para dar a cor característica.
O óleo usado para fazer o sabão varia de região para região, e inclui óleo de palma, óleo de palmaste, manteiga de cacau e manteiga de karité. Qualquer combinação destes ingredientes é possível, e é determinado como base. Além disso, o cloreto de potássio, que é usado para fazer sabão preto africano, pode ser derivado a partir das cinzas de várias fontes vegetais, incluindo frutos do cacau, cascas de karité, folhas de bananeira e os subprodutos da produção de manteiga de karité.
O cloreto de potássio utilizado provém das cinzas de folhas de bananeira, resíduos de manteiga de karité e da casca de uma árvore local chamada Agow.
A casca é colhida de forma a não prejudicar a árvore.
O processo de elaboração do sabão é altamente sofisticado e exige a agitação das mãos, por pelo menos um dia inteiro, e um estágio de maturação (cura), por duas semanas.
O sabão pode ser processado por fusão, em fogo direto, com uma pequena quantidade de água. Durante esta fase de fusão, a textura do sabão se torna mais suave e há uma mudança de cor para um marrom chocolate.
O sabão derretido é então prensado em blocos, que podem ser cortados em barras para facilidade de uso.

O sabão preto é comumente feito pelas mãos de mulheres das aldeias africanas, que fazem o sabão para si e para sustentar suas famílias.
As mesmas mulheres que fazem sabão preto optam por usar apenas sabão preto em seus bebês, pois a pureza do sabão faz com que não resseque a pele. Na verdade, o sabão preto é geralmente o único sabão utilizado na maioria dos países do oeste Africano. É uma fonte natural de vitaminas A, e ferro, ajudando a fortalecer a pele e cabelo.
Por séculos, os ganenses e nigerianos têm usado sabão preto para ajudar a aliviar a oleosidade da pele, a psoríase, a acne, as manchas claras e vários outros problemas de pele.
As mulheres africanas usam-no durante a gravidez, para mantê-las sem estrias.
Sua utilização dentro do Culto Tradicional Yorubá:
Banhos de limpeza espiritual, Afoxé (encantamento usado em um chifre), bem como no preparo de outras Oògùn (medicina/remédio/magia).
As magias serão preparadas da seguinte forma:
Através de uma consulta a Ifá, o Sacerdote irá identificar as causas do transtorno, e sobre ela irá intervir com tratamentos que irão atuar a nível espiritual e/ou biológico.
Após identificar quais elementos utilizar, como: ervas e/ou plantas específicas; cascas, rezina ou favas de árvores; Minerais; Fósseis, Pele e Sangue de animais; entre outros… Ele irá misturá-los a massa base do sabão e fará, então, um encantamento, utilizando palavras mágicas que darão poder ao sabão (Ofó), transformando-o assim num elemento mítico, com poderes de cura.

- REZA PARA USO DO SABÃO DA COSTA AFRICANO


BI OWAWA KO BA
RIGI GUN KO LE GBO
GBOGBO IRE OWAWA NI
KI O KO FUN (FALAR SEU NOME TODO)
IRE OWO IRE ALAFIA NI KO O KO WA
FUN (FALAR SEU NOME TODO) SE NI KI WON MA
YO MO NI BI WON SÊ NYO MO OMO TUN TUN ASE

sábado, 26 de janeiro de 2013

Vamos as Sadações !!!

ExuKóbà LáryèAquele que é muito falante.
OgumPàtakoríExterminador ou cortador de ori ou cabeça.
OxossiArá Unse Kòke OdeGuardador do corpo e caçador.
XangôKawó-KábièsiléVenham ver o Rei descer sobre a terra!
OxumOrà Yè Yé OfyderímànSalve mãezinha doce, muito doce!
Yansã ou OyáÈpàrèiVenha, meu servo!
Omolu e ObaluayêAtótóoSilêncio!
YemanjáÈru ÌyáSenhora do cavalo marinho.
OxumarêArrum Bobo(termo Jeje)Senhor de águas supremas.
NanãSálùbáPantaneira (em alusão aos pântanos de Nanã).
OxaláEsè Epa BàbáVocê faz, obrigado Pai!


Romã – Erva Sagrada pertencente a Yansã. As folhas são utilizadas em banhos de descarrego. A medicina popular emprega o cozimento das cascas dos frutos para o combate de vermes e o mesmo cozimento para gargarejos nas inflamações de garganta e da boca

Segue Paródia !!!


em para os dias de hoje !!!




Bom dia !!!

Olá bom dia meus queridos leitores ....

Segue minha frase de hoje:

‎''Use vírgulas para separar as experiências boas das más. Reticências para quem lhe faltou em alguma situação. Salpique exclamações na sua vida. Abuse das interjeições de felicidade. Faça uma revisão nos seus sonhos. Tome decisões com letra maiúscula. E coloque ponto final na tristeza.''

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

As Sete Forças de Um Médium....



1 - O AMOR - É O Supremo criador, o poder absoluto que gerou a natureza e todas as outras coisas É a força eterna, fonte do tudo e do nada. O amor é a base de tudo, envolve a estrutura de todos os fatos no desenvolvimento. 

2 - A PIEDADE - É o sentimento de devoção e de dar auxílio, ajudar, compadecer do sentimento alheio. Bondade para com o próximo, que causa para o médium um bem-estar no ato. É a força doada pelo Criador do Céu e da Terra, exemplificada na criação do Universo astral, como segunda via de evolução para voltar ás origens.

3 - A HUMILDADE - É o sentimento de simplicidade nas expressões a si mesmo; submissão á força superior; conhecimento de sua razão e respeito á do outro. Pedir com devoção conhecendo o seu valor e o da fonte superior. Conhecer o seu lugar, o seu eu, a sua missão, para seguir o seu caminho com resignação.

4 - A FÉ - É o sentimento da crença, do credito, do valor recebido, a confiança, a graça alcançada vinda de "cima", das forças superiores. É também, complemento da força da humildade.

5 - A FIRMEZA - Esta é a força adquirida pela sabedoria. O equilíbrio de forças adquirido através da pesquisa, do interesse, na busca dos conhecimentos das Leis Sagradas. Conhecendo estas Leis, terá forças para saber como agir e porque agir. É saber pagar o que deve, para receber o que merece.

6 - A SEGURANÇA - Forca adquirida pelo conhecimento da origem das coisas. Só se sente seguro em determinado lugar quem conhece profundamente este lugar. Quando estamos numa ponte, só nos sentimos seguros quando vemos as suas estrutura, suas bases, o material de que é feita, quem a fez e com que finalidade. Conhecendo a origem da ponte, então nos sentimos seguros. E nós, o que somos?, Como nos sentimos seguros de nós mesmos sem conhecer a nossa origem!

7 - A FORÇA - É o conhecimento dos rituais e da magia. A força do médium depende de seus conhecimentos da mística espiritual. Estes conhecimentos são adquiridos á medida que são merecidos e dados ou autorizados pelo Pai de Coroa (guia de frente), seja ele de uma banda ou de outra. Se o médium conhece as Leis Sagradas, ele sabe a que caminho leva uma banda ou outra, se está na banda de Luz (quem conhece a Luz, também conhece as trevas e por isso prefere a Luz), seu caminho será conduzido pela Luz. Se a força do médium é adquirida pelas trevas (quem vive nas trevas é porque não conhece a Luz), seu caminho será conduzido pelas trevas. O símbolo da forca de um médium é o próprio ponto de força de seu Pai de Coroa.

DIA 21 DE JANEIRO DIA NACIONAL DO COMBATE A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA, COM MUITO ASÉ PEDIMOS PAZ E RESPEITO !!!! 



"Pela reafirmação de um Estado Laico e pela garantia do direito à diversidade e respeito à liberdade de consciência, culto e crença, a Rede Ecumênica da Juventude (REJU) – como uma das atividades da Campanha Nacional Contra a Intolerância Religiosa – lança uma mobilização simbólica: “Eu visto branco pelo fim da intolerância religiosa”. Quando? 21 de janeiro de 2013, Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. Estaremos unid@s em diversos cantos do país, tod@s vestid@s de branco (camiseta, blusa ou calça...) com os desejos mais sinceros de um outro mundo possível e irmanado! Ao vestirmos branco, estamos nos envolvendo em um símbolo comum de paz, justiça e liberdade.

Entre nesta mobilização! Vista branco e se some à luta pela reafirmação do Estado Laico, contra qualquer forma de intolerância religiosa! Se desejar, também participe conosco: das atividades em Favor da Liberdade Religiosa, que estamos organizando, juntamente com outros movimentos: a) caminhadas no dia 21, no Rio de Janeiro (RJ) e em Salvador (BA); b) seminários em Belém (20) e em São Paulo (21).

Para saber informações dos casos de intolerância religiosa, acesse o Dossiê Intolerância Religiosa, organizado por KOINONIA – Presença Ecumênica e Serviço (http://intoleranciareligiosadossie.blogspot.com.br/).

Para aprofundar esta temática a partir de uma hermenêutica juvenil, acesse o site da REJU, há textos para diálogos em grupo, estudos bíblicos e vídeos (http://www.reju.org.br/).

Pela paz no mundo, pela paz entre as religiões, a REJU veste branco!"

Umbanda, eu curto e eu compartilho!
OLHA MEUS QUERIDOS QUE MIMO !!!!

Frase para hoje !!!!

QUANDO VOCÊ PARAR DE TRATAR SEU ORIXÁ COMO UMA OPÇÃO, VOCÊ PASSARÁ A SER PRIORIDADE !!!

ASÉ OLORUN


Com apenas 3 aninhos essa linda YAWO D' EWÁ , se iniciando no Ilê asé Oba Ayrá , condosido por "Baba lorisá Ramos D' Obá Ayrá"
MUITO AXÉ !


Por:
Vera Lucia

sábado, 19 de janeiro de 2013

As pessoas me perguntam:

Pai porque o senhor está pensativo ?

Respondo nada meu filho, só observando no que o candomblé está se tornando ....

Pessoas desacreditadas no orisá, brincando de ser Babalorisá ou Yalorisá, sem ter ao mínimo uma obrigação de sete anos tomada se ostentando no poder, iniciando yao pelas coxas, e fazendo da nossa tradição um folclore oco.


Foto

Para Oyá

"SOU O VENTO NO BAMBUZAL,
O BÚFALO NO DESCAMPADO.
A LAGARTA NO CAULE DA ÁRVORE,
A BORBOLETA NO CÉU AZUL."
"SOU A DONA DOS RAIOS,
A SENHORA DO FURACÃO.
A GUERREIRA INDEPENDENTE,
A AMADA DO REI GUERREIRO,
A ESPOSA DO REI DA PAZ."
"SOU FILHA DA SENHORA DA TERRA,
QUERIDA DA DEUSA DO ODÒ."
"SOU AQUELA QUE VARRE A TERRA,
A QUE TRAZ O FOGO NA MÃO,
A QUE TEM O PODER NA MORTE,
A QUE TRAZ PARA A VIDA A SOLUÇÃO"
"FUI EU QUEM VARRI AS FOLHAS,
FUI EU QUEM VENTEI O ROSTO DO SOL,
FUI EU QUEM PAREI A ESPADA,
FUI EU QUEM GANHEI O PODER SOBRE OS MORTOS,
FUI EU QUEM ENTREI NA FLORESTA,
FUI EU QUEM SENTEI AO LADO DAS ANCIÃS,
SOU EU A DONA DO BARRO,
SENHORA DOS MISTÉRIOS,
DONA DO BARRACÃO"

"SOU EU QUEM TRAGO MEUS FILHOS,
NA BARRA DE MINHA SAIA,
SOU EU QUEM LEVO TODOS OS FILHOS,
NO FIM DE SUA JORNADA"
SOU OYA, QUEBRO O VENTO, VARRO A TERRA,CESSO O RIO,SOU A DONA DA ESPADA!!!!
Eu fui consultar um Babalaô, em busca da felicidade. Ele me disse para ir até a encruzilhada, que lá eu encontraria o Senhor da Alegria. Fiz minha oferenda, coloquei minha roupa branca e comecei minha jornada. Conheci Exú lá na encruzilhada, rodando com suas cabaças a balançar, e dando uma boa gargalhada. Perguntei se ele sabia onde morava a felicidade, Exú, então, me mandou seguir a estrada, que lá eu encontraria o Senhor dos Caminhos, que poderia me ajudar.
Fui seguindo a estrada, na beira da mata. E no meio dela com sua espada e escudo, apareceu Ogum. Ele me disse que eu iria encontrar o que eu estava procurando se eu seguisse pela mata fechada e procurasse por Oxóssi.
Entrei na mata, e já estava quase desistindo de achar Oxóssi, de tanto que já havia andado. E então, apareceu um Faisão na minha frente. Era, sem dúvidas, o mais belo animal que eu já havia visto. O belo animal, então, se transformou em um grande e forte negro. Era Oxóssi. Ele me mandou ir até mais fundo da floresta, procurar por Ossayn.
Achei Ossayn, que me mandou ir procurar Obaluaye e Oyá no cemitério. Obaluaye e Oyá me mandaram ir para as montanhas, procurar por Xangô. Chegando às montanhas, fui guiado pelo rei de Oyó até os rios, onde, segundo ele, eu encontraria outros 5 Orixás que podiam me ajudar.
Chegando às águas doces, encontrei Obá no rio, Oxum na cachoeira, Logun-Edé na beira da lagoa, Oxumarê no céu, e encontrei Yewá no Sol. Eles me mandaram ir procurar pela maior e mais velha árvore na floresta. Lá fui eu novamente, entrar na floresta, dessa vez à procura de Iroko. Me deparei, então, com a árvore mais frondosa de todas. Iroko me mandou ir para a praia, procurar por Iemanjá. Ele me disse que, por mais cansado que eu estivesse, minha jornada estava acabando.
Caminhei e caminhei, até chegar na beira do mar. Junto com as ondas graciosas e bravas do mar, veio Iemanjá. A bela moça me mandou ir até o pântano e procurar pela anciã que vestia roxo. Fui até o pântano, onde Nanã veio me acolher. Ela me disse para ir até o reino de Ifé, que ficava depois dos campos brancos de Oxaguiã.
Saí do pântano, e estava passando pelos campos de Oxaguiã, quando ele surgiu em minha frente. Sua altivez e bravura me assustou, mas ele disse-me que não havia nada a temer, e que ele me guiaria até o que eu estava procurando.
Junto com Oxaguiã, fui indo até o reino de Ifé. Chegando ao portão daquele grande reino, Oxaguiã me mandou ir até os jardins mais belos do reino, que eu seria guiado por Ibeji até o castelo de Oxalufã. Fui andando pelas ruas do reino, e o que vi me deixou encantado. Pessoas vivendo com prosperidade, amor, saúde, harmonia e muita felicidade.
Chegando nos jardins do reino, dois meninos vieram me recepcionar. Antes que eu pudesse desviar, um pedaço de bolo me atingiu bem no rosto. Depois de me limpar, os meninos me conduziram até o castelo de Oxalá.
O velho senhor estava sentado em uma cadeira branca, rodeado por todos os Orixás pelos quais eu havia passado.
Eu fiquei tão irritado com eles que comecei a gritar:
- Se vocês já estão aqui, por que não me trouxeram direto para cá? Por que me fizeram andar tanto, me cansar tanto se podiam me trazer aqui tão rápido?
Exú, de prontidão, me respondeu:
- Ora, e quem disse que sua vida seria fácil? Você acha que, só por sermos Orixás, podemos dar tudo de bandeja para ti? - Exú soltou uma gargalhada.
- Não fale assim com ele, Bará. - Disse a bela Oxum - Ele é apenas um Ser Humano. Eles todos tem mania de querer que as coisas caiam do céu. Pobres homens. Sempre querendo ser mimados por nós, que temos condições de ajudá-los.
Com a ajuda de seu Opaxoro, Oxalufã se levantou e me disse:
- Você, meu filho, andou por todo o tipo de lugar. Enfrentou o Sol com Yewá, a mata com Odé, os mortos com Obaluaye e Oyá, as altas montanhas com Xangô e a chuva com Nanã. E tudo isso em busca da felicidade. Parabéns! Vou lhe mostrar a felicidade que tanto almeja. Aproxime-se, por favor.
Me aproximei daquele velho e franzino senhor, vestido todo de branco. Assim que me aproximei o suficiente, Oxalufã ergueu seu cajado e disse:
- A felicidade que você tanto quer esteve contigo o tempo todo, meu filho. - Oxalá apontou seu Opaxoro para o lado esquerdo de meu peito e disse: - Aqui. Sempre contigo.


Foto: Eu fui consultar um Babalaô, em busca da felicidade. Ele me disse para ir até a encruzilhada, que lá eu encontraria o Senhor da Alegria. Fiz minha oferenda, coloquei minha roupa branca e comecei minha jornada. Conheci Exú lá na encruzilhada, rodando com suas cabaças a balançar, e dando uma boa gargalhada. Perguntei se ele sabia onde morava a felicidade, Exú, então, me mandou seguir a estrada, que lá eu encontraria o Senhor dos Caminhos, que poderia me ajudar. 
Fui seguindo a estrada, na beira da mata. E no meio dela com sua espada e escudo, apareceu Ogum. Ele me disse que eu iria encontrar o que eu estava procurando se eu seguisse pela mata fechada e procurasse por Oxóssi.
Entrei na mata, e já estava quase desistindo de achar Oxóssi, de tanto que já havia andado. E então, apareceu um Faisão na minha frente. Era, sem dúvidas, o mais belo animal que eu já havia visto. O belo animal, então, se transformou em um grande e forte negro. Era Oxóssi. Ele me mandou ir até mais fundo da floresta, procurar por Ossayn. 
Achei Ossayn, que me mandou ir procurar Obaluaye e Oyá no cemitério. Obaluaye e Oyá me mandaram ir para as montanhas, procurar por Xangô. Chegando às montanhas, fui guiado pelo rei de Oyó até os rios, onde, segundo ele, eu encontraria outros 5 Orixás que podiam me ajudar. 
Chegando às águas doces, encontrei Obá no rio, Oxum na cachoeira, Logun-Edé na beira da lagoa, Oxumarê no céu, e encontrei Yewá no Sol. Eles me mandaram ir procurar pela maior e mais velha árvore na floresta. Lá fui eu novamente, entrar na floresta, dessa vez à procura de Iroko. Me deparei, então, com a árvore mais frondosa de todas. Iroko me mandou ir para a praia, procurar por Iemanjá. Ele me disse que, por mais cansado que eu estivesse, minha jornada estava acabando.
Caminhei e caminhei, até chegar na beira do mar. Junto com as ondas graciosas e bravas do mar, veio Iemanjá. A bela moça me mandou ir até o pântano e procurar pela anciã que vestia roxo. Fui até o pântano, onde Nanã veio me acolher. Ela me disse para ir até o reino de Ifé, que ficava depois dos campos brancos de Oxaguiã.
Saí do pântano, e estava passando pelos campos de Oxaguiã, quando ele surgiu em minha frente. Sua altivez e bravura me assustou, mas ele disse-me que não havia nada a temer, e que ele me guiaria até o que eu estava procurando.
Junto com Oxaguiã, fui indo até o reino de Ifé. Chegando ao portão daquele grande reino, Oxaguiã me mandou ir até os jardins mais belos do reino, que eu seria guiado por Ibeji até o castelo de Oxalufã. Fui andando pelas ruas do reino, e o que vi me deixou encantado. Pessoas vivendo com prosperidade, amor, saúde, harmonia e muita felicidade. 
Chegando nos jardins do reino, dois meninos vieram me recepcionar. Antes que eu pudesse desviar, um pedaço de bolo me atingiu bem no rosto. Depois de me limpar, os meninos me conduziram até o castelo de Oxalá.
O velho senhor estava sentado em uma cadeira branca, rodeado por todos os Orixás pelos quais eu havia passado.
Eu fiquei tão irritado com eles que comecei a gritar:
- Se vocês já estão aqui, por que não me trouxeram direto para cá? Por que me fizeram andar tanto, me cansar tanto se podiam me trazer aqui tão rápido?
Exú, de prontidão, me respondeu:
- Ora, e quem disse que sua vida seria fácil? Você acha que, só por sermos Orixás, podemos dar tudo de bandeja para ti? - Exú soltou uma gargalhada.
- Não fale assim com ele, Bará. - Disse a bela Oxum - Ele é apenas um Ser Humano. Eles todos tem mania de querer que as coisas caiam do céu. Pobres homens. Sempre querendo ser mimados por nós, que temos condições de ajudá-los.
Com a ajuda de seu Opaxoro, Oxalufã se levantou e me disse:
- Você, meu filho, andou por todo o tipo de lugar. Enfrentou o Sol com Yewá, a mata com Odé, os mortos com Obaluaye e Oyá, as altas montanhas com Xangô e a chuva com Nanã. E tudo isso em busca da felicidade. Parabéns! Vou lhe mostrar a felicidade que tanto almeja. Aproxime-se, por favor.
Me aproximei daquele velho e franzino senhor, vestido todo de branco. Assim que me aproximei o suficiente, Oxalufã ergueu seu cajado e disse:
- A felicidade que você tanto quer esteve contigo o tempo todo, meu filho. - Oxalá apontou seu Opaxoro para o lado esquerdo de meu peito e disse: - Aqui. Sempre contigo.




Pais de Santo se sentindo verdadeiros "deuses" africanos ostentando roupas, aparatos e terreiros luxuosos, longes da verdadeira espiritualidade...

Papa sentado em trono de outro, comendo com talheres de prata, usufruindo de riquezas acumuladas em cima de indulgências, roubos e escravidão...

Pastores cheios de fazendas, carros importados, dinheiro na bíblia e contas no exterior jurando que podem realizar milagres...

Onde vamos parar? ¬¬'
No Candomblé e na Umbanda não existe acepção de pessoas! Todos são muito bem aceitos e respeitados, não apenas como seguidores de uma religião, mas como seres humanos que são!

Ariadna do BBB11 em foto no "Terreiro"...

Os Pés Descalços 

O solo, chão representa a morada dos ancestrais e quando estamos descalços tocando com os pés no chão estamos tendo um contato com estes antepassados.
Nós costumamos tirar os calçados em respeito ao solo do terreiro, pois seria como se estivéssemos trazendo sujeira da rua para dentro de nossas casas. É também uma forma de representar a humildade e simplicidade do Rito Umbandista.
Além disso, nós atuamos como pára-raios naturais, e ao recebermos qualquer energia mais forte, automaticamente ela se dissipa no solo. É uma forma de garantir a segurança do médium para que não acumule e leve determinadas energias consigo.

Cabe ressaltar, que a origem desse costume, nos cultos de origem afro-brasileira, é outra; os "pés descalços" eram um símbolo da condição de escravo; lembremos que o escravo não era considerado um cidadão, ele estava na mesma categoria do gado bovino, por exemplo.
Quando liberto a primeira medida do negro (quando fosse possível) era comprar sapatos, símbolo de sua liberdade, e de certa forma, inclusão na sociedade formal. O significado da "conquista" dos sapatos era tão profundo que, muitas vezes, eles eram colocados em lugar de destaque na casa (para que todos vissem).
Ao chegar ao terreiro, contudo, transformado magicamente em solo africano, os sapatos, símbolo para o negro de valores da sociedade branca, eram deixados do lado de fora. 
Eles estavam em África e não mais no Brasil.

Tira-se os sapatos em forma de respeito, humildade e simplicidade. Em respeito ao Congá, aquela casa e aos Orixás. As pessoas precisam estar descalças para que as energias corram ao solo, ao contrário, não é feita a troca de energia, já que o sapato impede dos pés tocarem ao solo dificultando a passagem de energia.
Os Pés Descalços

O solo, chão representa a morada dos ancestrais e quando estamos descalços tocando com os pés no chão estamos tendo um contato com estes antepassados.
Nós costumamos tirar os calçados em respeito ao solo do terreiro, pois seria como se estivéssemos trazendo sujeira da rua para dentro de nossas casas. É também uma forma de representar a humildade e simplicidade do Rito Umbandista.
Além disso, nós atuamos como pára-raios naturais, e ao recebermos qualquer energia mais forte, automaticamente ela se dissipa no solo. É uma forma de garantir a segurança do médium para que não acumule e leve determinadas energias consigo.

Cabe ressaltar, que a origem desse costume, nos cultos de origem afro-brasileira, é outra; os "pés descalços" eram um símbolo da condição de escravo; lembremos que o escravo não era considerado um cidadão, ele estava na mesma categoria do gado bovino, por exemplo.
Quando liberto a primeira medida do negro (quando fosse possível) era comprar sapatos, símbolo de sua liberdade, e de certa forma, inclusão na sociedade formal. O significado da "conquista" dos sapatos era tão profundo que, muitas vezes, eles eram colocados em lugar de destaque na casa (para que todos vissem).
Ao chegar ao terreiro, contudo, transformado magicamente em solo africano, os sapatos, símbolo para o negro de valores da sociedade branca, eram deixados do lado de fora.
Eles estavam em África e não mais no Brasil.

Tira-se os sapatos em forma de respeito, humildade e simplicidade. Em respeito ao Congá, aquela casa e aos Orixás. As pessoas precisam estar descalças para que as energias corram ao solo, ao contrário, não é feita a troca de energia, já que o sapato impede dos pés tocarem ao solo dificultando a passagem de energia.


Será que sou um bom Médium?

Muitos médiuns de Umbanda no começo de sua caminhada se perguntam se são realmente bons médiuns e tem muito medo de mistificar.

São tantas experiências e emoções, auto conhecimento e dons aflorando que muitas vezes quando não desistem, os médiuns entram em um verdadeiro dilema interno podendo até causar depressão, angustia, ansiedade por medo de estarem fazendo algo errado e prejudicando aos consulentes ou a ele mesmo.

Temos que deixar claro que mediunidade de incorporação é dom em que o médium sede de maneira consciente seu corpo e sua mente para um guia, um espírito evoluído que, usa este médium como um veículo de comunicação e trabalho para atender os irmãos que necessitam de um amparo.

Mistificação é o ato de fingir propositalmente ser o que não se é, ou seja, fingir estar incorporado de um guia para se favorecer em alguma coisa.

Fora isso a mistificação não existe, o que existe é o nível de consciência que o médium tem ao incorporar.

No decorrer do tempo, quando o médium dá maior passividade e se entrega a incorporação com maior segurança, esta impressão passa e o médium tem a certeza de que os guias estão lá, trabalhando através dele e executando um trabalho maravilhoso e com muito amor.

Com um desenvolvimento correto e seguro, o médium passa por esta fase inicial de insegurança muito mais rápido, se desenvolvendo com maior solidez e sem preocupações maiores, pois ele esta amparado e sabe que é uma questão de tempo até que atinja uma certa maturidade e possa desenvolver um trabalho fabuloso com seus guias.
Será que sou um bom Médium?

Muitos médiuns de Umbanda no começo de sua caminhada se perguntam se são realmente bons médiuns e tem muito medo de mistificar.

o tantas experiências e emoções, auto conhecimento e dons aflorando que muitas vezes quando não desistem, os médiuns entram em um verdadeiro dilema interno podendo até causar depressão, angustia, ansiedade por medo de estarem fazendo algo errado e prejudicando aos consulentes ou a ele mesmo.

Temos que deixar claro que mediunidade de incorporação é dom em que o médium sede de maneira consciente seu corpo e sua mente para um guia, um espírito evoluído que, usa este médium como um veículo de comunicação e trabalho para atender os irmãos que necessitam de um amparo.

Mistificação é o ato de fingir propositalmente ser o que não se é, ou seja, fingir estar incorporado de um guia para se favorecer em alguma coisa.

Fora isso a mistificação não existe, o que existe é o nível de consciência que o médium tem ao incorporar.

No decorrer do tempo, quando o médium dá maior passividade e se entrega a incorporação com maior segurança, esta impressão passa e o médium tem a certeza de que os guias estão lá, trabalhando através dele e executando um trabalho maravilhoso e com muito amor.

Com um desenvolvimento correto e seguro, o médium passa por esta fase inicial de insegurança muito mais rápido, se desenvolvendo com maior solidez e sem preocupações maiores, pois ele esta amparado e sabe que é uma questão de tempo até que atinja uma certa maturidade e possa desenvolver um trabalho fabuloso com seus guias.

Pesquisa por: Suelen Cristina