quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Olúgbàje



O Preconceito Velado – Olúgbàje, Você Aceita a Comida do Dono da Terra?

“O Preconceito Velado”, abordaremos um pouco sobre uma das mais importantes cerimônias do Candomblé, o Olugbajé. Esse tema mostra-se bastante oportuno, sendo que esse ritual na grande maioria dos Terreiros de Candomblé ocorre no mês de agosto.

Bem, primeiro de tudo temos de entender um pouco sobre o significado da palavra que dá nome ao ritual. O Olúgbàje palavra em si explica o grande objetivo desta cerimônia: "Olu" (Senhor / Chefe) - "GBA" (Aceitar / Receber) - "Je" (Comer alimentos /), ou seja, "Aceitar / receber e comer a comida de o Senhor / Chefe ". Neste caso, o substantivo "Olu -". Alude a um dos nomes do grande terra Orisa, Obaluwaiye, também chamado Oluwaiye, que é o Deus honrou nesta cerimónia é uma festa cheia de mistérios e liturgia, em que o Obaluwaiye alimentos após abençoado, são distribuídos nas folhas. Aqui em Salvador, esta é uma festa muito esperada "pela população das comunidades do candomblé, e todo mundo quer desfrutar da comida deste Orisa querido e importante, pedindo, em especial, a protecção contra os males que afetam a saúde. Esta cultura é tão forte, que muitos vão para vários Orisa Olúgbàje Ow, só para comer a comida Obaluwaiye abençoado. entanto, provavelmente devido a uma falta de conhecimento sobre a cerimônia, há pessoas que, em vez de comer, são chamados de "folha" em o corpo, como se fosse um Ebó, depositando-o na cesta, sem tentar sequer uma das deliciosas comidas do Rei da Terra. Isso não pode ser feito, porque é uma recusa de Obaluwaiye. Assim, temos de aceitar a comida e comunhão em agradecimento, pedindo proteção do Orisa grande latifundiário e harmonia em nossas casas. A Olúgbàje são alimentos especiais, feitos com carinho, amor, dedicação e devoção. são especialmente abençoados por Orisa, por que não pode ser descartado. Este mês de agosto , não tenha medo, não perca a oportunidade de saborear a comida abençoada por Obaluwaiye, visite um terraço e desfrutar com a devoção à Olúgbàje alimentos.
Cultura popular

Balé Folclórico da Bahia chega ao Sesc Santos quinta

De A Tribuna On-line
Créditos: Vinicius Lima
Balé Folclórico da Bahia mostra dança afro

Herança Sagrada é o nome do espetáculo que o Balé Folclórico da Bahia apresenta nesta quinta-feira, às 21 horas. O palco será no Teatro do Sesc Santos. Inspirado em rituais do Candomblé, com reproduções também fiéis das mais importantes manifestações folclóricas baianas (da capoeira ao samba de roda), o espetáculo tem direção geral de Walson Vavá Botelho e direção artística de José Carlos Zebrinha Santos.

O trabalho baseia-se na pesquisa de movimentos afro-brasileiros, com sequências fiéis de alguns dos mais importantes rituais do Candomblé. Berimbau,Puxada de Rede, Capoeira, Samba de Roda e Afixirê são músicas que compõem a trilha sonora do espetáculo.

Um dia antes, nesta quarta-feira, dia 5, o grupo realiza gratuitamente na Sala 32, às 19 horas, a oficina Dança Afro, na qual os participantes terão contato com a técnica de dança afro contemporânea desenvolvida. O show do dia 6 custa de R$4,00 a R$16,00.

Ainda na quinta-feira, às 19h30, a música toma conta do Sesc e, na Toca, ocorre a apresentação dos alunos do curso ministrado entre os meses de setembro e novembro que teve como objetivo estimular a prática coletiva de música, destacando os conteúdos e habilidades envolvidas nesta atividade musical. Com o doutor em Música pela Unicamp e professor do grupo Jorge Lampa.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Obrigação de 7 anos Outorga à Prática do Sacerdócio?

Olá meus queridos leitores, segue mais um post falando sobre o sacerdócio, não é que eu seja chato, mas estou indignado com o aumento de sacerdotes incapazes dentro do candomblé ....

segue:

Obrigação de 7 anos Outorga à Prática do Sacerdócio? As interpretações errôneas sobre os costumes do Candomblé… Na última década houve um exacerbado aumento de Sacerdotes no Candomblé, sobretudo, aqueles que se tornaram Ìyálòrìsàs/Babalòrìsàs, imediatamente após terem concluído sua obrigação de sete anos. Mas será que somente a obrigação de sete anos outorga a um iniciado o direito ao sacerdócio 





A resposta é não, vejamos por que.

Criou-se nos últimos tempos, o indevido paradigma de que ao completar a obrigação de sete anos, o iniciado poderá instaurar o exercício do sacerdócio. Fato é que o sacerdote não nasce quando do término da sua obrigação de sete anos, mas muito antes, quando do seu nascimento. Na rica e bela cultura dos Òrìsàs, acreditamos que trazemos para o Aye (terra), a missão de nossas vidas acordada ainda no Orùn (céu). Em linhas gerais, isso quer dizer que a pessoa traz a missão de se tornar um sacerdote já no seu nascimento, isso está cravado irreversivelmente no seu destino, eles são os Omo Bibi (os bem nascidos).

Dessa forma, as pessoas que são “consagradas sacerdotes”, somente por terem completado o ciclo de sete anos, mas que não traz impresso no seu destino essa missão, poderá causar sério prejuízo a si mesmo e, principalmente aos seus seguidores.

Um Sacerdote de Òrìsà, além de obviamente zelar pela Divindade, zela pelos filhos dessas Divindades, ou seja, o sacerdote cuida de pessoas. É muito importante destacar esse ponto: “O Sacerdote cuida de Òrìsàs, de Pessoas. Ele cuida de Cabeças”. Nesse sentido, vale salientar que a obrigação de sete anos é um passo muito importante na vida de qualquer Omo Òrìsà e condição sine qua non para um futuro sacerdote, mas não é a obrigação de sete anos que tornará um Omo Òrìsà em sacerdote. Isso deve ser claro a todos.

Mas se não é a obrigação de sete anos que outorga o sacerdócio a um iniciado o que é então? Como dito acima, isso está impresso na memória ancestral daquele indivíduo, ele traz consigo essa missão do Orùn, que será revelada por meio do oráculo ou por voz pessoal do Òrìsà. Em uma primeira leitura, isso pode parecer utópico, no entanto, vamos lembrar a consagração sacerdotal de alguns dos mais importantes nomes do Candomblé.

A reverenciada Ìyálòrìsà do Opo Afonjá, Mãe Senhora de Òsun, recebera a navalha que fora de sua avó Ìyá Oba Tosí, ainda na sua iniciação, sendo que sua Ìyálòrìsà Mãe Aninha, anteviu que ela seria uma sacerdotisa. A querida Ìyálòrìsà do Gantois, Mãe Menininha, foi consagrada Ìyálòrìsà pelos Deuses, que a escolherem e a sentaram no trono do Ile Iya Omi Ase Iyamase, sem a interferência humana. Na nossa do Terreiro de Òsùmàrè, o amado Pai Pecê, foi indicado como futuro Babalòrìsà logo no seu nascimento, sendo carregado no barracão pelo Òrìsà Ògún de sua Avó, a inesquecível Mãe Simplícia.

Não quero em momento algum, dizer que a consagração dos sacerdotes deve ocorrer nos parâmetros mencionados, mas quero sim dizer que é necessária uma consulta muito acurada ao jogo de búzios, questionando aos Òrìsàs se aquela pessoa realmente deverá ser consagrada sacerdote. É preciso saber se aquela pessoa realmente foi escolhida pelos Òrìsàs para ser um Babalòrìsà ou Ìyalòrìsà, isso é algo muito sério.

Em Salvador, por exemplo, há muitos Egbomes (Omo Òrìsà com suas obrigações de 7 anos completadas, mas não consagrados sacerdotes). Esses Egbomes, antiguíssimos e de conhecimento requintado da Religião dos Òrìsàs não se tornaram Babalòrìsàs/Ìyálòrìsàs por um único motivo, a saber: Não carregam nos seus destinos essa missão. Esses antigos são felizes por serem Egbomes, são felizes por zelar pelos Òrìsàs na casa onde foram iniciados. São felizes por serem consultados pelos mais novos, sobre as histórias do povo antigo. São felizes por dizer: “Eu sou egbome da Casa A ou B”.

Quando questionados por muitos a razão de não serem Babalòrìsàs/Ìyálòrìsàs, eles imediatamente respondem: “Oh meu filho, eu não nasci com essa missão não, minha missão é ajudar a casa onde eu me iniciei”. Alguns inconformados reiteram: “Mas com tanto saber, você tinha que ser sacerdote”. Esses antigos Egbomes, por sua vez, no elevado grau de sabedoria, acumulada ao longo de anos, finalizam a conversa dizendo: “Oh meu filho, saber é o de menos, é preciso nascer para ser”






Por que Enfeitamos a Árvore de Iroko?


 Por que Enfeitamos a Árvore de Iroko? Já falamos sobre a roupa que veste Ògún, o Màrìwò. Hoje, vamos falar um pouco sobre a importante Árvore de Ìróko, na qual habita o Òrìsà do mesmo nome. É também, uma pequena homenagem a célebre Egbon Cidália de Iroko, que faleceu esse ano, e que teve um papel de importância singular para o Candomblé do Brasil. Muitas pe
ssoas que vão às festas de Iroko, observam com atenção os enfeites colocados nessa misteriosa árvore. Muitos acreditam que os enfeites são colocados para deixar a árvore mais bonita em suas festividades, mas a verdade é que, como tudo que há no Candomblé, os enfeites de Iroko não são colocados ao acaso.

Uma antiga história africana, conta que existia uma mulher chamada Oloronbi que não conseguia ter filhos. Ela sempre que passava diante de uma gigantesca árvore de Iroko dizia: “Oh Meu Pai, eu sou muito solitária, se o senhor me der um filho ou uma filha para eu não ficar mais sozinha nesse mundo, eu lhe darei uma cabra e azeite de dendê”.

Sempre que Oloronbi passava diante de Iroko ela repetia sua súplica. Iroko comovido com o sofrimento de Oloronbi, fez com que ele engravidasse. Oloronbi ficou muito feliz ao saber que estava grávida, mas esqueceu-se da promessa que havia feito a Iroko. Quando seu filho nasceu, ela todos os dias passava diante da árvore sagrada, sem sequer reverenciá-la. Iroko muito triste com o descaso de Oloronbi, resolveu tomar para si aquela criança, sendo que foi ele o responsável por ela ter engravidado. Desta forma, num dia em que Oloronbi parou diante da árvore de Iroko, à noite, para conversar, Iroko sem que ela percebesse chamou a criança para dentro do seu gigantesco tronco, cuidando dela.

Oloronbi ficou desesperada, pois não sabia o que havia acontecido com sua criança, procurando um Sacerdote de Orisa, para saber o que tinha acontecido. O sacerdote consultou o Deus da Adivinhação e disse que a criança de Oloronbi estava no tronco de Iroko, pois ela não realizou aquilo que havia prometido. O Sacerdote disse que ela mandasse fazer alguns bonecos e bonecas de madeira, como se fossem seus filhos e que, novamente parasse diante de árvore de Iroko, comentando que estava muito feliz por ter outros filhos e que, no momento em que Iroko fosse pegar os bonecos, ela teria a oportunidade de pegar sua criança e que no outro dia, fosse novamente diante da Árvore oferecer a cabra e o azeite que havia prometido, pedindo perdão a Iroko.

Oloronbi fez o que o sacerdote havia recomendado, resgatando sua criança. No outro dia, Oloronbi ofertou a cabra e o azeite, enfeitando á arvore com os brinquedos, para que todos soubessem que se ela tinha conseguido uma criança, era pelas graças de Iroko.

Essa história mostra-nos duas coisas importantes, a primeira é que jamais devemos esquecer de nossas promessas e, a segunda é que jamais podemos ficar diante de Iroko a noite

Texto enviado por leitores do blog !!! - obrigado pela contribuição, que odé te ilimine mais a cada dia, asé ô !!!

Sacerdotes


Os sacerdotes e o culto a Orisa

Sempre que falamos do Código de Conduta a ser seguido pelos Iniciados... mas e os sacerdotes? Espero que gostem deste texto.
Dentro da cultura de Ancestral, além dos diversos elementos englobados, encontramos o fator religioso presente.

O culto a ancestral, diferentemente do que muitos insistem em afirmar, não se constitui uma seita. Como qualquer outra religião, reúne um grande número de leis éticas, morais e liturgias que respeitam nossas raízes ancestrais.

Deus é o mesmo em todas as religiões monoteístas. Nós somos integrantes de uma religião monoteísta. Apenas o que muda é o nome que usamos para designar Deus... não o seu amor.

Na nossa religião também temos os sacerdotes. Muito se fala sempre sobre as orientações aos Iyawòs e demais iniciados... jamais se fala sobre as obrigações e responsabilidades dos sacerdotes.

Inicialmente cumpre salientar que não são todas as pessoas que possuem em seu destino o caminho para o sacerdócio. Alguns princípios devem ser observados e rigidamente seguidos.

1. Um sacerdote jamais deve enganar o seu próximo, ensinando um conhecimento que não possui. Jamais devemos falar sobre o que não conhecemos ou passar ensinamentos incorretos.

2. Um sacerdote deve saber distinguir atos e objetos profanos de atos e objetos sagrados. Para realizar um ritual é preciso que a pessoa esteja investido do sacerdócio e que possua conhecimentos básicos para realizá-los.

Considerar que todos, indiscriminadamente, tenham essa investidura para ser um sacerdote, não passa de uma mera manipulação de interesses, principalmente financeiros.

Um sacerdote deve ser dotado de atributos éticos, intelectuais, processuais, morais e de bom caráter... Um ser desprovido destes atributos básicos e essenciais jamais será um legítimo e legitimado sacerdote e essa inobservância é que gera diuturnamente muitos maus sacerdotes, que se proliferam em nossa religião.

3. Um sacerdote não deve dar maus conselhos e orientações erradas. É inaceitável que um sacerdote use seu poder e conhecimento religioso em proveito próprio ou para induzir um seguidor a cometer erros.

4. Um sacerdote não deve fazer uso de recursos falsos, fazendo uso de elementos religiosos sem validade. Um sacerdote precisa, acima de tudo, de Responsabilidade.

5. Um sacerdote não pode praticar liturgias para o qual não foi ativado através do processo de iniciação, ou cuja prática é desconhecida. É a aplicação prática da famosa frase: Somente se pode dar aquilo que se tem.

6. Um sacerdote deve identificar o tempo pessoal e espiritual de cada seguidor para somente então avançar na transmissão de conhecimento.

7. Um sacerdote não deve ostentar seu conhecimento com o intuito de humilhar ou confundir. Pelo contrário, deve respeitar quem sabe menos . Uma das missões mais importantes do sacerdote é orientar e ensinar

8. Respeito é um dos pilares da religião. E para exigir respeito, é preciso respeitar primeiro. O verdadeiro sacerdote respeita todos aqueles que também lhe respeitam.

É preciso lembrar sempre que a fé não deve ser pautada no medo.

A fé deve encontrar seu alicerce no respeito.
Porque no final das contas, o verdadeiro sacerdote deseja e espera apenas que seus seguidores tenham amor pela cultura na qual adentraram pelas suas mãos!

quinta-feira, 11 de outubro de 2012





Vamos ajudar a Salvar a Mãe D'agua de Petrolina, das garras Evangélicas:

Em virtude de muitas críticas que vem recebendo pela população de Petrolina, a escultura "Mãe D´ Água" feita por Ledo Ivo será retirada do Rio São Francisco. A obra que ainda está nas margens do rio, foi vendida por 80 mil reais a um empresário que não quis ser identificado.

Em sessão na câmara, o vereador Osinaldo Alves, d
iscursou na última semana e teceu muitas críticas à obra: "É uma blasfêmia de Deus, coisa do diabo" disse sem conhecimento. Em entrevista à rádio Grande Rio, o prefeito Júlio Lossio pede mais respeito ao autor da obra e explica: "Mãe D´água é uma representação dos ribeirinhos como a Deusa das Águas, não é Iemanjá como disse o vereador. É a mãe das águas, mãe da vida, uma alusão as fontes que vem lá de Minas Gerais e que dá sustentação ao rio" completa o prefeito.

Criador de outras esculturas na região, a exemplo do "Nego D´água", "Bíblia Sagrada" e "Os Pracinhas", Ledo se viu surpreso com as críticas recebidas e falou sobre as do vereador Osinaldo: " Me inspirei nas lendas do Rio São Francisco. É um absurdo um vereador proferir essas palavras. Ele vai ter que me dar provas que tal obra é coisa do demônio. Irei pedir na justiça, provas do que ele está falando. Só não irei entrar com representação, se ele apresentar um atestado que teve um acesso de histeria enquanto falava" disse Ledo Ivo que ainda, enfático, encerrou suas palavras sobre o assunto: "Espero que (a retirada da obra do Rio) acalme os ânimos das pessoas que tem o espírito um pouco exacerbado com relação a essas imagens alucinatórias, do diabo, de macumba, dessas coisas todas, de feitiço, de que para mim é um final feliz. Encerro aqui a minha parte e agradeço a todos que tiveram boa vontade e interesse na minha obra".

Da reação: Fonte: Blog do Geraldo.
http://jornaldasocial.blogspot.com.br/2012/10/escultura-mae-dagua-sera-retirada-do.html

Solicitamos, nesse sentido, que tod@s os companheir@s que, em todo o país, entendam importante sua adesão, pessoal e institucional, a esta causa, nos enviem, por email (edivania.granja@gmail.com), sua disposição em "assinar" (mesmo que virtualmente) a carta em anexo e, igualmente, o pedido de reparação que a Associação Espírita e de Cultos Afro-brasileira fará junto ao Ministério Público do Estado de Pernambuco.
 — em Petrolina, Pernambuco.

Bom dia Meus amores !!!! Que Odé ilumine seus orís hoje e sempre. Mojuba'sé !!!

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Estas passagens bíblicas os evangélicos não conhecem...




No Antigo Testamento, o livro do êxodo proíbe aos israelitas a confecção de imagens. Por quê? Porque poderiam dar oportunidade para que o povo de Israel também as adorasse, como faziam os povos vizinhos. Os israelitas tendiam, sim, a imitar os gestos dos povos pagãos.

Verifica-se, porém, que a proibição de fazer imagens não era algo de abso
luto. Em certos casos, o Senhor mesmo mandou confeccionar imagens para sustentar a piedade de Israel; senão, vejamos:


Ex 25,17-22: O Senhor mandou Moisés colocar dois querubins de ouro sobre o Propiciatório da Arca; era pelo Propiciatório assim configurado que Javé falava ao seu povo. Por isso a Bíblia costuma dizer que “Javé está sentado sobre os querubins” (cf 1Sm 4,4; 2SM 6,2; 2RS 10,15; Sl 79,2;98,1).


1Rs 6,23-28: O texto menciona os querubins postos junto à Arca da Aliança no Templo de Salomão.

1Rs 6,29s: As paredes do Templo de Salomão forma revestidas de imagens de querubins.


Nm 21,4-9: O Senhor Deus mandou confeccionar a serpente de bronze para curar o povo mordido por serpentes.


1Rs 7,23-26: O mar de bronze colocado à entrada do palácio de Salomão era sustentado por 12 bois de metal.

1Rs 7,28s: Havia entre os ornamentos do palácio de Salomão imagens de leões, touros e querubins.

Os próprios judeus compreenderam que a proibição de fazer imagens era condicionada por circunstâncias transitórias, de modo que aos poucos fora introduzindo o uso de imagens das suas sinagogas. Vide o caso, por exemplo, da famosa sinagoga de Dura-Êuropos, na Babilônia na qual estavam representados Moisés diante da sarça ardente, o sacrifício de Abraão, a saída do Egito e a visão de Ezequiel

Anis Estrelado



É excelente para trazer sorte e aumentar o poder psíquico. 
Espalhe anis estrelado pela sua casa para garantir sorte.
Se você possuir oráculos, coloque na caixa ou saquinho em que os guarda um anis estrelado. 
Espalhe também essas lindas estrelinhas no seu altar e carregue sempre algumas na bolsa, assim a sorte andará de mãos dadas com você.
Use-o também em chás, licores, banhos e doces.


Pimenta do Reino



A pimenta do reino, bem como os mais diversos tipos de pimentas, são as melhores representantes de Marte.
Use-as para incitar a coragem, para espantar as energias negativas e para limpar energeticamente a casa. 
Elas melhoram a circulação, levantam ânimos abatidos e protegem contra malefícios.

Outra qualidade das pimentas é a de espantar pessoas indesejadas: escreva em um papel o nome da pessoa que você que que mantenha distância e queime o papel em um incensário, junto com um punhadinho de pimenta do reino. Faça isso durante a Lua Minguante.
Use-as também na culinária e também não esqueça de colocar algumas dentro de sua bolsa, ou fazer um patuá, elas lhe trarão muita proteção.

Adaptação do livro Cozinhando com os Deuses




quinta-feira, 27 de setembro de 2012



Ibeji é o Orixá-Criança, em realidade, duas divindades gémeas infantis, ligadas a todos os orixás e seres humanos.

Por serem gémeos, são associados ao princípio da dualidade; por serem crianças, são ligados a tudo que se inicia e nasce: a nascente de um rio, o nascimento dos seres humanos, o germinar das plantas, etc.

Ibeji na nação Ketu, ou Vunji nas nações Angola e Congo. É o Orixá Erê, ou sej

a, o Orixá criança. É a divindade da brincadeira, da alegria; a sua regência está ligada à infância.

Ibeji está presente em todos os rituais do Candomblé pois, assim como Exú, se não for bem cuidado pode atrapalhar os trabalhos com as suas brincadeiras infantis, desvirtuando a concentração dos membros de uma Casa de Santo. É o Orixá que rege a alegria, a inocência, a ingenuidade da criança. A sua determinação é tomar conta do bebê até à adolescência, independentemente do Orixá que a criança carrega.

Ibeji é tudo o que existe de bom, belo e puro; uma criança pode-nos mostrar o seu sorriso, a sua alegria, a sua felicidade, o seu falar, os seus olhos brilhantes. Na natureza, a beleza do canto dos pássaros, nas evoluções durante o voo das aves, na beleza e perfume das flores.

A criança que temos dentro de nós, as recordações da infância. Feche os olhos e lembre-se de um momento feliz, de uma travessura, e você estará a viver ou revivendo uma lenda deste Orixá. Pois tudo aquilo de bom que nos aconteceu na nossa infância, foi regido, gerado e administrado por Ibeji. Portanto, Ibeji já viveu todas as felicidades e travessuras que todos nós, seres humanos, vivemos.

A lenda e a história de Ibeji, acontece a cada momento feliz de uma criança. Ao menos para manter vivo este importante Orixá, procure dar felicidade a uma criança. Faça você mesmo o encantamento de Ibeji. É fácil: faça gerar dentro de si a felicidade de estar vivo. Transmita esta felicidade, contagie o seu próximo com ela. Encante Ibeji com a magia do sorriso, com o amor de uma criança. E seja Ibeji, feliz!!

Fonte: ocandomble.wordpress.com/os-orixas/ibeji/



terça-feira, 25 de setembro de 2012

Mídia televisiva influencia no preconceito religioso




A religião e a TV nesses últimos tempos andam lado a lado. Algumas emissoras de TV vendem horários para igrejas e já outras emissoras dependem delas. Exemplo é a Rede Record que depende da IURD para se sustentar. Eu nunca vi um padre, um médium ou um umbandista participar de alguma atração da Record, como também nunca vi um pastor participar de uma atração da Globo. Por isso nenhuma das duas emissoras pode acusar uma a outra de preconceito religioso, porque ai o sujo vai falar do mal lavado. As duas emissoras deviam pegar como exemplo o SBT que sempre trás pastores, médiuns, padres e umbandistas nas suas atrações. Exemplo de programa no SBT que sempre vem trazendo esses religiosos é o “Programa do Ratinho”, acho muito bonito da parte da emissora dar oportunidades a cada religião para dar suas opiniões, isso se chama liberdade de expressão religiosa.


(Preconceito: Bispo Sérgio Von Helder chuta santa padroeira do Brasil)
Em 1995, 12 de outubro, madrugada, dia consagrado à padroeira do Brasil, o pastor da IURD chuta imagem da santa para provar que ela não era Deus. Isso aconteceu durante transmissão ao vivo do programa “O Despertar da Fé”, um dos sermões diários da TV Record em São Paulo. Isso é um desrespeito com a fé do próximo.


(21/abril/2010 – Jornal O GLOBO compara o Dia “D” com tragédias das chuvas)
Jornal carioca chegou a comparar problemas no trânsito provocados por evento religioso com o caos vivido pelo Rio de Janeiro no início deste mês. Nada a ver né Globo? Isso também é uma falta de respeito com a fé das pessoas.
Isso mostra que as emissoras ficam atirando pedra uma nas outras sem precisão. Será inveja da Record pela liderança intocável da Globo? Será medo da Globo porque pela primeira vez uma concorrente toma coragem e quer tomar sua liderança?

Mídia televisiva influencia ao preconceito religioso


Muitas pessoas acham que TV influencia no convertimento para alguma religião, mas se isso acontece é porque a escolha foi da pessoa. Cada um escolhe a religião que quer seguir sem precisar de uma novela com tema religioso ou de um parente de tal religião. Infelizmente a maior parte da nossa mídia influencia é sim no preconceito com a religião do próximo, essa parte da mídia deveria parar para pensar um pouco e ver que isso causa violência nas ruas e até dentro de casa, pois acho que um líder religioso em sã consciência sabe disso e não quer o mal para seus fiéis não é? Países da África vivem em guerra por isso, não queremos um Brasil assim, alias não queremos um mundo assim.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos adotada pelos 58 estados membros conjunto das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948, definia a liberdade de religião e de opinião no seu artigo 18:
“Todo o homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observâcia, isolada ou coletivamente, em público ou em particular.”

fonte: http://ocanal.wordpress.com/2010/04/26/religiao-e-tv-midia-televisiva-influencia-no-preconceito-religioso/

Oração


Daí força Orisá...
Para que possamos limpar
O orgulho e o egoísmo...
Essas manchas e cinzas
Que impedem a leveza
Da nossa ascensão.

Se a fraqueza ainda existe
É porque há pouca fé...

O rompante rasga pelo instinto
O ato que não se controla...

O pensar cerca-se de desejos
E serve-se das raízes
Envenenadas das paixões.

Tantos vícios circulam pelo sangue
De nossa existência...
E nos faz febris sem saber de suas causas...

O giro da angustia por não entender
O sofrimento pela dor
Apertada na alma...

Daí força Orisá...

Compreender o amor
Como parte do que é divino...
Então, senta-te a mesa para compartilhar...
O que de bem traz a fruta da caridade.

Das mãos que estende e dá o conforto
É o calor da luz que abraça...
e se deixa o consolo.

A palavra que ajuda
Faz calar a dor
E permite que naquele
a esperança se transforme
em fé permanente.

Dê força Orisá...
Para que possamos
Agir a cada dia com humildade.
Através da paciência –
Que aguarda no tempo certo de respirar...
Da benevolência –
Que atende a necessidade mínima de um irmão...
Da indulgência –
Que entende e aceita as dificuldades dos outros...
Da abnegação –
Em que dedicas na construção da paz e do amor
Semeando conforme as leis eternas...
E do devotamento –
Em que renuncias parte de ti
Para oferecer ao teu irmão...

Essas chaves e portas
Que permitem a nobreza
Da tua ascensão.


Asé ôoo


Reforma íntima




Olá meus queridos leitores, amigos, filhos, simpatizantes, familiares .....

Quero explicitar hoje a minha indignação com algumas atitudes de certas pessoas que se dizem do asé ....

Será que é tão difícil entender que a espiritualidade não esta aqui para nos dar um carro zero ou uma casa de luxo, ou dinheiro para sabotarmos e sermos egoístas a ponto de esquecermos realmente quem somos ???

Eu canso de expor aos meus que precisamos antes de tudo aprender a lidar com os sentimentos, a nos reformamos intimamente para sermos melhores, para depois querer exigir do orisá !

Quem somos nós para indagarmos a espiritualidade ou exigirmos sem se doar ?

sem ao menos mostrar ao nosso orisá que somos valiosos que merecemos tal coisa ....

como vamos amar orisá se nem os nossos pais respeitamos ?

como vamos ser bons pais se hoje não estamos sendo bons filhos .....

Fica a reflexão.

MAIS UMA VEZ VENHO DIZER QUE EU SOU BABALORISÁ, SOU UM SACERDOTE E ME COMPROMETI A LIDAR COM A REFORMA ÍNTIMA DAS PESSOAS E HONRAR OS MANDAMENTOS E A JORNADA CANDOMBLECISTA DE ACORDO A ÉTICA E OS BONS COSTUMES, SOU CONTRA A INTOLERÂNCIA, SOU CONTRA RACISMO, E SOU CONTRA TAMBÉM  A CERTO FEITIÇOS ALHEIOS SEM PÉ E SEM CABEÇA.

VAMOS NOS MELHORAR E ESTUDAR MAIS, CONHECER O QUE A NOSSA RELIGIÃO TEM DE MELHOR, O EXEMPLO COMEÇA DENTRO  DE NÓS !!!!

*

1) O que é a Reforma Íntima? A Reforma Íntima é um processo contínuo de autoconhecimento, de conhecimento de nossa intimidade espiritual, modelando-nos progressivamente na vivência DO SER,em todos os sentidos da nossa existência. É a transformação do homem velho, carregado de tendências e erros seculares, no homem novo, atuante na implantação dos ensinamentos,dentro e fora de si.

2) Por que a Reforma Íntima? Porque é o meio de nos libertarmos das imperfeições e de fazermos objetivamente o trabalho de burilamento dentro de nós MESMOS, conduzindo-nos compativelmente com as aspirações que nos levam ao aprimoramento do nosso espirito.

3) Para que a Reforma Íntima? Para transformar o homem e a partir dele, toda a humanidade, ainda tão distante das vivências. Urge enfileirarmo-nos ao lado dos batalhadores das últimas horas, pelos nossos testemunhos, respondendo aos apelos do Plano Espiritual e Entregando-nos na preparação cíclica do Terceiro milênio.

4) Onde fazer a Reforma Íntima? Primeiramente dentro de nós mesmos, cujas transformações se refletirão depois em todos os campos de nossa existência, no nosso relacionamento com familiares, colegas de trabalho, amigos e inimigos e ainda, nos meios em que colaborarmos desinteressadamente com serviços ao próximo.

5) Quando fazer a Reforma Íntima? O momento é agora e já; não há mais o que esperar. O tempo passa e todos os minutos são preciosos para a conquistas que precisamos fazer no nosso íntimo.

6) Como fazer a Reforma Íntima? Ao decidirmos iniciar o trabalho de melhorar a nós mesmos, com base nas orientações dos dirigentes, num regime disciplinar, (casa de santo não é bagunça) apoiados pelo própio grupo e pela cobertura do Plano Espiritual, conseguimos vencer as naturais dificuldades de tão nobre empreendimento, e transpormos as nossas barreiras. Daí em diante o trabalho continua de modo progressivo, porém com mais entusiasmo e maior disposição. Mas,também, até sozinhos podemos fazer nossa Reforma Íntima, desde que nos empenhemos com afinco e denodo, vivendo coerentemente com os ensinamentos dispostos.



Parece simples, mas não é:
Quantas vezes não comentamos sobre alguém, atacando aquela pessoa com suas más características, más tendências ou condutas; quantas vezes não agredimos diretamente o próximo, geralmente um familiar ou companheiro?
Quantas vezes recebemos críticas que poderiam ser usadas para o nosso melhoramento e levamos para o lado pessoal ficando ainda magoado com aquela pessoa.
Quantas vezes criamos suposições a respeito das pessoas e quando verificamos é algo totalmente diferente.
Quantas vezes deixamos a preguiça adiar projetos, ou entramos em atividades sem a dedicação merecida resultando fracassos profissionais e pessoais!
Independente de crença somos convidados para nossa evolução diariamente em nossas relações na família e no trabalho. Exerçamos nossas vivências diárias para benefício próprio, não atacando ninguém de forma verbal, não tomando nada como pessoal, sem fazer suposições, fazendo sempre o melhor que pudermos sem ultrapassar nossos limites.
“Ante as dificuldades do cotidiano, exerçamos a paciência, não apenas em auxílio aos outros, mas igualmente a favor de nós mesmos.”



Apontamentos:
  • Reforma Íntima – Ato de busca da elevação moral do indivíduo promovido pelo próprio ser.
  • Orgulho – Defeito muito grave de difícil auto-detecção. Geralmente ocorre quando somos intolerantes e não aceitamos nenhuma crítica ou quando revidamos uma agressão para não ouvir comentário do tipo “o que os outros irão pensar se eu não revidar”, por exemplo.
  • Egoísmo – O Maior dos defeitos. Deriva-se dele a maioria dos outros defeitos da humanidade. Dificulta muito a nossa posição mental de estarmos “no lugar do próximo” para diante de nossas ações verificar se agimos corretamente, dentre outras.
  • Religiões – A maior virtude de uma Religião seria promover o melhoramento individual de cada seguidor, fazendo cada um levantar a sua espada contra seus próprios defeitos.
Reforma íntima
R iqueza de atitudes boas
E studo sobre si e o próprio caráter
F erramentas de luz e amor em cada gesto
O ração e vigilância constantes
R esistência ás tentações
M entalização do belo e do que é bom e positivo
A mor a si mesmo
I ntimidade em resguardo das sombras
N ecessária compreensão do que significa o próximo
T rabalho de renovação de valores
I nteriorização do bem em substituição ao mal
M ovimento seguro na direção da luz
A mor, agora, ao próximo


Palavras de uma ÌYÁLÓÒRÌSÀ para seu OMO ÒRÌSÀ KON


 Eu fiz você conhecer o seu ÒRÌSÀ que é a sua essência exterior positiva, mas não posso fazer com que você o aceite ou acredite nele.
Eu trouxe seu ÒRÌSÀ em terra, mas não poderei incorporá-lo por você .
Eu posso mostrar- lhe os caminhos, mas não posso andar neles por você. 
Eu posso ensinar-lhe a nossa Religião, mas não posso fazer com que aceite e acredite nela.
Eu posso ensinar-lo a ter Fé, mas não posso fazer com que você tenha Fé.
Eu posso ensiná-lo a ter Amor, Veneração e Respeito para com os ÒRÌSÀ e para com o seu ÒRÌSÀ, mas não posso fazer com que você tenha estes sentimentos.
Eu posso ensinar-lhe sobre o seu ÒRÌSÀ ORÍ e todo o poder energético positivo que Ele representará em sua vida, mas não posso fazer com que você creia, aceite,respeite e o ame.
Eu posso lhe ajudar com os caminhos corretos em sua vida nas interpretações que meu jogo de BÚZIO apontar quando você precisar de orientação, mas não posso fazer com que você acate, aceite e siga a esta orientação.
Eu posso mostrar- lhe a diferença entre o certo e o errado, mas não posso decidir por você.
Eu posso fazer com que a sua INICIAÇÃO e a sua longa caminhada dentro da nossa Religião seja correta e perfeita, mas não posso fazê-lo correto e perfeito em sua longa caminhada pela sua vida Religiosa e sua vida Social.
Eu posso dar- lhe conselhos , mas não posso segui-los por você.
Eu posso ensiná-lo a compartilhar, mas não posso fazê-lo generoso. 
Eu posso ensiná-lo a ter respeito, consideração, amizade e honestidade para com os meus OMO ÒRÌSÀ KON (seus irmãos em ÒRÌSÀ) e para com o nosso Templo Religioso, mas não posso impor isto a você.
Eu posso ensinar-lhe sobre os nossos Antepassados para que você também os respeite e siga seus ensinamentos, mas não posso impor isto a você.
Eu posso e devo ensinar-lhe somente o Correto e o que é Honesto sobre a nossa Liturgia,Dogma,Preceito, Regra e Fundamento, mas não posso afirmar que você entendeu e que seguira as minhas orientações em seu futuro sobre a nossa Religião.
Eu posso falar sobre a vida, mas não posso e não quero vive-la por você.
Eu posso lhe dar amor, consideração, carinho e respeito, e tenho que acreditar que você terá os mesmos sentimentos, mas não posso pedir que você tenha por mim.
Eu posso lhe dar AMOR, RESPEITO, CARINHO AMIZADE, CONSIDERAÇÃO e HONESTIDADE por toda a minha existência .,,, isto eu o farei.
Eu gostaria de ter a certeza que anos mais tarde no seu futuro dentro da nossa Religião, quando você depois de cumprir todas as suas etapas como um (a) OMO ÒRÌSÀ KON; e receber de minhas mãos o seu cargo de OYÈ conforme o seu IPIN já pré- estabelecido, para ser um BÀBÁLÓÒRÌSÁ ou uma ÌYÀLÓÒRÌSÀ, tenha o seu ILÉ,e o conduza Honestamente conforme que você aprendeu comigo dentro do nosso ÀSE, repassando corretamente a nossa Liturgia,Preceitos, Dogmas e Fundamentos, bem como os Ensinamentos e Respeito aos nossos antepassados para os seus OMO ÒRÌSÀ KON, me deixando muito orgulhosa de você e a mim mesma; pois eu teria a certeza de ter cumprido o meu IPIN estabelecido por OLÓDÙMARÈ, bem como a responsabilidade que me foi dada por meu BÀBÁLÓÒRÌSÁ,quando me deu o cargo de OYÈ, como uma ÌYÀLÓÒRÌSÀ
Eu também gostaria que você mesmo que não tenha em seu IPIN já pré-estabelecido em ser um futuro BÀBÁ ou uma ÌYÁ, chegando a cumprir todas as etapas existentes em nossa Religião, passando de ser um ÌYÀWÓ, para ser um (a) ÈGBÓN, Responsável, Dedicado,Honesto e Leal para com o nosso ÀSE e para com os meus OMO ÒRÌSÀ KON seus irmãos em ÒRÌSÀ, ou seja os ÌYÀWÓ como também para os ÀBÍON, ensinado tudo o que você aprendeu comigo para os seus mais novos,deixando-me muito orgulhosa de você e a mim mesma,pois eu teria a certeza de ter cumprido o meu IPIN estabelecido por OLÓDÙMARÈ, bem como a responsabilidade que me foi dada por meu BÀBÁLÓÒRÌSÁ,quando me deu o cargo de OYÈ, como uma ÌYÀLÓÒRÌSÀ.
Eu posso e devo lhe impregnar como sua ÌYÀLÓÒRÌSÀ a Veiculação e Transmissão do verdadeiro Àse de todos os nossos ÒRÌSÀ.
 Àse púpò àti ki OYA àá gbèé wa
Ìyá Angela ti OYA

Crença !!!



Não deixemos a insegurança atrapalhar o primeiro ou o próximo passo. Quando ela aparece vem na nossa mente tudo que possamos imaginar para o que queremos torne-se inviável. Essa insegurança pode vir com o medo do que os outros vão pensar e também por não nos acharmos suficientemente capazes de realizar grandes projetos ou até alguma coisa totalmente diferente de tudo que sonhávamos para nossas vidas. E isso tudo paralisa nossas ações. Só que a busca da felicidade envolve correr riscos, olhar para dentro de nós e ter a confiança de que podemos e não esperar a aprovação dos outros. O máximo que pode acontecer é ouvirmos um "não" ou não conseguirmos atingir o que esperávamos. Mas isso não nos diminui ,pelo contrário, mostrou que tivemos coragem para enfrentar o que for em busca do que achávamos certo. Para saber se vai dar certo precisamos tentar. A vida é para aqueles que tentam ser felizes e não para aqueles que tem medo de se aventurar.

Escolhas !!!




Olavo foi transferido de projeto, logo no primeiro dia,
para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta:
- Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a
respeito do Silva. Disseram que ele...
Nem chegou a terminar a frase, Juliano, o chefe,
apartou:
- Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou
pelo crivo das três peneiras?
- Peneiras? Que peneiras, chefe?
- A primeira, Olavo, é a da VERDADE. Você tem certeza de
que esse fato é absolutamente verdadeiro?
- Não. Não tenho, não. Como posso saber? O que sei foi o
que me contaram. Mas eu acho que...
E, novamente, Olavo é interrompido pelo chefe:
- Então sua historia já vazou a primeira peneira. Vamos
então para a segunda peneira que é a da BONDADE. O que
você vai me contar, gostaria que os outros também
dissessem a seu respeito?
- Claro que não! Deus me livre, chefe - diz Olavo,
assustado.
- Então, - continua o chefe - sua historia vazou a
segunda peneira.
- Vamos ver a terceira peneira, que é a da NECESSIDADE.
Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo
passa-lo adiante?
- Não, chefe. Passando pelo crivo dessas peneiras, vi
que não sobrou nada do que eu iria contar - fala Olavo,
surpreendido.
- Pois é, Olavo, já pensou como as pessoas seriam mais
felizes se todos usassem essas peneiras? diz o chefe e
continua: - Da próxima vez em que surgir um boato por
aí, submeta-o ao crivo destas três peneiras: VERDADE -
BONDADE - NECESSIDADE, antes de obedecer ao impulso de
passa-lo adiante, porque:

PESSOAS INTELIGENTES FALAM DE IDÉIAS,
PESSOAS COMUNS FALAM DE COISAS,
PESSOAS MEDÍOCRES FALAM DOS OUTROS