sábado, 2 de março de 2013

OROGBÔ

Uma fruta muito utilizada no Candomblé assim como o obi. Importantíssima e imprescindível em assentamentos, boris, feituras e demais atos do Axé Orixá. Pertence a família das Garcínias e seu nome científico é Garcinia Kola Heckel, dentro da nação Angola também é conhecido como “falso nós de cola”.

Assim como o obi, os fundamentos de Orixá estão incompletos sem ele, aliás, não fazemos um Yawô sem esse fruto. Originário da África, também é encontrado na Polinésia, Ásia e Austrália.

Ao fazermos o abô, banho sagrado utilizado dentro do Candomblé, essa fruta é um dos itens ritualísticos. Podemos também utilizar o orobô para a consulta de um vivente quando se fizer necessário e claro que não substitui o Oráculo de Ifá. Ao mastigarmos, seu gosto desagrada ao paladar, pois incomoda um pouco, porém, é de imensa utilidade nos preceitos religiosos e serve também para “fechar o corpo” em nosso dia a dia. Também sendo utilizado como banho em determinados momentos de nossa vida quando passamos por algum problema que requeira esse banho.

Ao efetuarmos rituais de Orixá, depois que rezamos e jogamos o obi, fazemos a reza do orobô e procedemos com seu jogo, para sabermos se o Orixá aceitou ou não a obrigação que está sendo realizada.

Ele pode ser utilizado para qualquer Orixá, mas tem um significado para uma determinada qualidade de Xangô que não usa de forma alguma o obi.

Fruto sagrado dos Orixás, a exemplo do obi, não pode de forma alguma ser aberto e jogado por quem não seja feito no santo ou mesmo que não tenha suas obrigações em dia. Seu uso é dentro de Candomblé não pertencendo aos rituais da Umbanda.

Também é muito apreciado por Águé, sendo que em seus rituais é bom que seja sempre usado para aláfia juntamente com o obi e mesmo na falta desse o orobô pode ser utilizado sozinho. Ainda existem algumas casas que utilizam o orobô no preparo de algumas comidas sagradas dos Orixás.

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