domingo, 12 de fevereiro de 2012

Acadêmicos da Orgia

Acadêmicos da Orgia

Samba-enredo: "Sem natureza, sem folha, não há Orixá - Edá Kosi éwé,òrisà Kosi"
Carnavalesco: 
Presidente: Darci Gonçalves, o Cy
Intérprete: Dodô
Mestre de bateria: 
Mestre-sala e porta-bandeira: Yuri e Talita Freitas
Cores: verde e branco

História
A Acadêmicos da Orgia foi fundada em 2 de fevereiro de 1960 como Garotos da Orgia para após alguns anos de existência passar a ser Acadêmicos. As cores atuais o verde e branco foram adotadas em 1972. Sediada no bairro Santana em Porto Alegre, foi sempre uma escola inovadora. Desfilou com duas baterias, além de ter sido a primeira a utilizar uma comissão-de-frente somente com mulheres.


Títulos
• Campeão do Acesso de Porto Alegre: 2004, 2007
• Campeão do Intermediário-A de Porto Alegre: 1990, 1994
• Campeã da Grupo Especial de Porto Alegre: 1971, 1972, 1978
Para 2012:
Mais de meio seculo de vida, momentos épicos de memoraveis carnavais, a  verde-branco inspira-se na tradição milenar do culto aos Orixás e na preservação da natureza.
A relação da ancestralidade africana com a defesa do meio ambiente e da vida, sempre foi afirmativa aos adeptos das religiões de matriz africana.
O culto aos Orixás  praticado pelos yorubás, populações naturais do oeste da África, mais precisamente no Benin e na Nigéria, foram na diáspora reelaboradas, dando origem ao Candomblé no sudeste e nordeste brasileiro, a Santeria em Cuba, ao Vudu nas Antilhas e ao Batuque nos pampas gaucho.


Samba-enredo 2012:
"Sem natureza, sem folha, não há Orixá - Edá Kosi éwé,òrisà Kosi"


De verde e branco eu vou,
fazendo a massa vibrar,
explode coração!
Venha com a gente, nessa corrente, (BIS)
clamando por preservação.


O negro trazido de além, mar
cultua seus orixás
divindades da África,
senhores da natureza
que se manifestam
nos dando a sua proteção.
Aqui e reino Yorubá
quem abre os caminhos, é sempre¨Bará¨,
nos campos,nos bosques,por onde eu andar
Ogun também vai me guiar.
Por Isso eu peço a todas nações,
salvem ao mundo e aos Orixás


 Vou rufar o tambor prá ¨Xango¨,


“alabe" incendeia
nessa "dança sagrada", (BIS)
em noite de lua cheia.


Lá na mata tem!
"Ossanha,Odé,Otim e Obá,
Xapanã atotô,Xango de Ibeji
e outros Orixás".


"Oia,oh!! Oia Senhora deusa dos ventos,
sinta o doce perfume de quem é de "Oxum".
Mareja amor,mareja nas ondas do mar,
"Iemanjá" suas águas clareia,
com o sorriso de "Oxalá".



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