quinta-feira, 25 de abril de 2013

Praticar o culto obedecendo os dogmas, a criação do axé.

Todo mundo adora ver culto ao Orixá, as danças, as festas e alguns rituais que podem ser vistos.
Mas na hora de entrar no culto a coisa muda de figura, por que para quem deseja cultuar Orixá necessita observar as regras do culto ao Orixá, uma delas os dogmas de Orixá.
Vejamos alguns dogmas da religião: o uso de animais para sacrifício, em referência o sangue do animal oferecido ao Orixá, os tabus no que se referem aos resguardos pós rituais realizados em alguém, e que devem ser observados, pois se tratam de regras que trazem o benefício para a vida de cada ser humano em questão.
Pessoas que querem praticidade e são contras alguns dogmas de nossa religião não devem adentrar na mesma, pois criarão conflito no culto.
Embora pessoas contestem esses rituais, as mesmas são as primeiras a serem entronizadas no culto além do que Orixá parece que força essas pessoas, mesmo que contraditórias a se iniciarem.
Quem já não ouviu num templo de Orixá, um cliente, a exemplo dizer: “Mas, Mãe não dá para tirar a galinha do ritual?”, além de outras disparidades que são declaradas dentro do culto no dia a dia dos rituais.
Você deve ter conhecido aquele tipo de gente que vai jogar de casa em casa de culto, e por essa razão ele não entra no culto, porque está inseguro ao que o nosso culto oferece, ele quer se iniciar, mas nega porque não aceita os dogmas de nosso culto; e principalmente no que se refere ao sangue de animais; ou também; as outras regras que o ritual possui por natureza do seu culto; um deles o respeito dedicado ao sacerdote ou sacerdotisa mais velho de casa.
O fácil todo mundo gosta, mas suar a camisa, essa situação é para poucos.
Imagine você depenando galinhas às 02:00 horas da manhã, muitos não querem este tipo de sacrifício, afinal almofada macia é mais confortável para se assentar do que usar uma pedra  não é mesmo? Por isso culto ao Orixá só pode ser cultuado por quem ama o que faz, ou seja, cultuar Orixá.

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