quinta-feira, 25 de abril de 2013

Não transgrida aquilo que foi cultuado de geração à geração.


O culto afro-brasileiro que segue os ritos dos grupos religiosos de origem africana utiliza sangue do sacrifício de animais oferecido às divindades africanas, tais como a exemplo: Legba, no culto Jejê, Dandaluna, no culto Xona, Ogum, no culto iorubá e assim para os outros cultos de outros grupos étnicos conhecidos como integrantes na formação do “Candomblé” do Brasil.
Os cultos de origem africana, ou seja, como praticados na origem a exemplo o culto ao Orixá também se utiliza sangue, para o seu culto dedicado aos Orixás e os veneráveis da natureza.
Assim percebendo o que foi dito acima entendemos que cultuar Orixá sem sangue de animais é uma transgressão e sendo além desta uma prática absurda em querem contestar o seu uso nos rituais realizados de gerações a gerações nos cultos africanos em geral.
Os animais que são sacrificados no culto ao Orixá, a exemplo são oferecidos às divindades, e tal atitude ritual gera a força espiritual, conhecida entre os iorubás como “axé” onde este propicia a criação das coisas criadas por Orixá.
A utilização do sangue não se trata de uma carnificina, já que o animal é utilizado na comunidade de culto em relevância ao seu axé.
Os mal informados e querendo dar uma de pseudo entendidos no assunto já criaram os cultos sem o sangue dos animais, uma aberração e mutilação em que não pode existir em nosso culto. De qualquer forma cabe a nós com o nosso estudo esclarecer que culto ao Orixá sem sangue inexiste e Orixá não criará axé sem o mesmo.
Usar sangue de animais não é ser primitivista, como alguns pseudo entendidos querem nos chamar, ele faz parte do conteúdo do ritual. Ser primitivista é achar que tudo aquilo que é antigo não satisfaz ao moderno, e ser moderno não é transgredir o passado e principalmente aos dogmas religiosos estabelecidos desde os primórdios da existência humana, criada por Orixá.

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